Movimento BandeiranteMovimento Bandeirante
  • Quem somos
  • No Brasil
  • Sociedade do trevo
  • Blog
  • Apoie
  • contato
  • Quem somos
  • No Brasil
  • Sociedade do trevo
  • Blog
  • Apoie
  • contato

Sem categoria

  • Home
  • Blog
  • Sem categoria
  • Brasil é representado no Seminário Juliette Low 2019

Brasil é representado no Seminário Juliette Low 2019

  • Data 13 de dezembro de 2019
  • Comentários 0 comentário

De 14 a 20 de novembro de 2019, o Brasil foi representado no Seminário Juliette Low (SJL),  principal evento de desenvolvimento de liderança da WAGGGS para jovens, que pela primeira vez foi realizado com eventos paralelos em vários locais e idiomas. A delegação do Brasil participou no Hub de Lima, no Peru.

Com o objetivo de empoderar a próxima geração de líderes com práticas e mentalidade de liderança que necessitam para ter êxito, o programa se concentrou em empoderar membros com idade entre 20 e 30 anos para desenvolver sua prática de liderança, compreender e enfrentar as barreiras de gênero e participar da tomada de decisões. Cada participante do SJL deverá trabalhar com sua Associação para capacitar ao menos 100 jovens Bandeirantes pós evento.

Cada evento aconteceu em um local diferente e ofereceu aos participantes aventuras, experiências culturais e a oportunidade de fazer amigos para toda vida. Pela primeira vez, o SJL conectou o mundo, reunindo 1000 participantes jovens em 20 lugares ao redor do mundo, conectados por meio da tecnologia. O evento ocorre tradicionalmente duas vezes a cada três anos. Desde 1932, a WAGGGS oferece esta experiência intercultural, inspiradora, construindo amizades através de fronteiras e tirando os jovens de sua zona de conforto!

Durante o evento, nossas representantes compartilharam suas experiências nos stories do nosso Instagram Oficial: @movimentobandeirantebr

A Redação de O Trevo conversou com os participantes sobre o evento. Bora conferir!

  1. O que é o Seminário Juliette Low? Onde e quando foi realizado?

Delegação – O Seminário Juliette Low é o principal treinamento de liderança e mais antigo promovido pela WAGGGS que acontece desde 1932. Este ano o tema abordado foi o novo modelo de liderança da WAGGGS, o empoderamento feminino e as barreiras de gênero. Pela primeira vez, o evento ocorreu em 18 países de forma simultânea, no período de 14 até 20 de novembro de 2019.

  1. Qual é o objetivo do SJL?

Fernanda Koermandy – Além da oportunidade de troca de vivência entre participantes de diversos países, o principal objetivo é instigar jovens Bandeirantes, de 20 a 30 anos para que criem novos projetos de impacto social e apliquem os mesmos em seus países de origem.

Fernanda Tasca – Objetivo é munir os jovens coordenadores de informações, fazendo reflexões e trocas culturais para que cada um possa fazer a diferença no seu país.

Isabela Caldas – O objetivo do JLS foi nos apresentar o novo modelo de liderança da WAGGGS que aborda os seis principais mindsets. Além disso, também tem como objetivo tirar as participantes da sua zona de conforto, falando sobre como empoderar a próxima geração de líderes com as práticas que eles precisam.

  1. Qual é a importância do SJL para a juventude Bandeirante?

Fernanda Koermandy – O evento é uma grande oportunidade de troca de experiências, principalmente sobre liderança. É uma possibilidade de aprimoramento de técnicas para serem implementadas em cada país participante do mesmo.

Fernanda Tasca – Acredito que o JLS é uma importante ferramenta de troca cultural, que nos faz pensar de maneira diferente e visualizar coisas diferentes para nossas vidas e em como podemos transmitir este mesmo pensamento aos outros bandeirantes, tratando de questões importantes que muitas vezes não estão na nossa realidade, mas para visualizarmos o poder que uma ação tem, em qualquer povo.

Isabela Caldas – Eu acredito que é muito importante primeiramente porque todos deveriam ter a experiência que é participar de um Evento Bandeirante Internacional. Também não podemos esquecer que nós coordenadores somos quem está moldando a próxima geração de líderes, e dentro de um movimento misto, temos que tomar muito cuidado para não estimular ainda mais as barreiras de gênero. As jovens Bandeirantes devem ser colocadas em posições de lideranças e também devem ter exemplos de líderes mulheres para que se sintam representadas, e foi isso que nós fomos encorajadas a procurar no JLS.

  1. Como a programação do Seminário Juliette Low foi estruturada nesta edição e quais temas foram abordados?

Fernanda Koermandy – Tivemos palestras, rodas de conversa, dinâmicas, trocas de experiências entre países e relacionamento com uma comunidade local e projeto transformador na vida de pessoas.

Com isso, discutimos sobre o novo modelo de liderança da WAGGGS e aprofundamos algumas questões sobre os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, em especial o 5º ODS, sobre Igualdade de Gênero.

Fernanda Tasca – O JLS foi estruturado com uma intensa programação que incluiu informações de como estruturar e implantar um projeto, visitar a uma comunidade com um projeto implantado e que está fazendo a diferença na vida dos moradores, momentos de integração e de troca entre as participantes (havia 16 países diferentes no Hub Peru) e de conhecimentos sobre a cultura local.

Isabela Caldas – A programação do seminário foi dividida em seis dias, nos quais cada um tinha o seu planejamento particular, já era proposta a discussão que faríamos ou a atividade que seria realizada. Além disso, o dia 3 foi exclusivo de conexão com a comunidade onde saímos de Lima para fazer trabalho voluntário. Os temas abordados foram principalmente os seis mindsets de liderança da WAGGGS, o empoderamento feminino e as barreiras de gênero.

  1. Houve alguma mudança no formato do evento? Se sim, qual foi?

Fernanda Koermandy – Entre as edições anteriores e a de agora, a inovação foi em relação a localidade do evento, por acontecer em diversos países, de forma simultânea, além de proporcionarem vários momentos de interação entre outros Hubs.

Fernanda Tasca – Sim, neste ano o JLS aconteceu em 18 países diferentes simultaneamente, com trocas entre os ‘hubs’ por meio de jogos e conversas online.

Isabela Caldas – Sim, usualmente o seminário acontecia 2 vezes ao ano a cada três anos, em um país específico. Porém, a Presidente do Conselho Mundial da WAGGGS Ana Maria Mideros nos contou que as Bandeirantes pediam muito que o evento impactasse mais pessoas, por isso elas decidiram esse ano realizar o evento ao mesmo tempo em 18 países.

  1. Quantos países participaram do evento e o total de Bandeirantes participantes?

Delegação – De 150 países membros da WAGGGS, foram 118 participantes espalhados pelos 18 Hubs. No Hub Peru tivemos 15 países, além de mais outros 2 países representados pela equipe técnica. Estávamos no mínimo de 30 pessoas, considerando desde participantes, facilitadoras e logística, fora outras pessoas que nos apoiaram em momentos variados.

  1. Fale um pouco sobre as atividades realizadas e como elas foram aplicadas. Como foi a participação da Delegação do Brasil, houve em algum momento apresentação do país para falar sobre cenário nacional, o trabalho de coeducação e os projetos nacionais? Como os participantes interagiram durante o evento? Além dos compromissos previstos na programação do evento, tiveram algum momento de diversão e interação com as delegações de outros países? Conte-nos.

Fernanda Koermandy – Tivemos diferentes formas para conhecermos um pouco mais do país, como culinária, costumes, artesanatos, paisagens etc. Houve uma noite em que nos levaram em um restaurante requintado e típico local, onde houve também apresentações variadas da cultura do Peru. Além de tudo isso, tivemos a noite internacional, onde cada país apresentou um pouco de sua cultura.

Nós, do Brasil, levamos uma mini festa de aniversário em comemoração de nosso Centenário, com direito a brigadeiro e cápsula do tempo, onde as demais participantes do seminário deixaram bilhetes para os próximos participantes brasileiros do Seminário Juliette Low.

Fernanda Tasca – As atividades foram realizadas de forma bilíngue espanhol/inglês, com tradução simultânea. Foram passados diversos dados para que possamos montar um projeto de impacto que alcance no mínimo 100 meninas/mulheres, vários momentos de reflexão sobre os objetivos de liderança da WAGGGS.

Sobre a apresentação do país, tivemos a noite internacional que foi um momento em que falamos brevemente sobre o nosso país em geral, mas houve diversos momentos de interação, incluindo as discussões, em que pudemos trocar informações sobre como o Bandeirantismo ocorre em outros países e também de ver que apesar de distantes todos estamos conectados de alguma forma, seja em uma música, seja em alguma atividade.

Tivemos uma noite em um restaurante local que nos foi apresentado um pouco da cultura peruana, a noite Internacional Bandeirante em que cada país pode apresentar um pouco de sua cultura e as discussões. Não foi permitido que a delegação de um mesmo país ficasse junto, justamente para fortalecer a troca e podermos conhecer outras pessoas.

Isabela Caldas – A delegação do Brasil contou com três participantes, nós falamos sobre o cenário nacional o tempo todo porque ao montar o projeto lá, tivemos que falar da nossa perspectiva, como o projeto seria aceito no nosso país e dos obstáculos que enfrentaríamos. Além disso, também falamos sobre os projetos que são aplicados no Brasil. A nossa interação foi ótima, pois cada uma falava uma língua então conseguimos nos integrar com todas as participantes de alguma forma. Nós tivemos ótimos momentos de diversão onde saímos para jantar num restaurante típico de Lima com danças e uma comida muito gostosa, além da noite internacional onde conhecemos e experimentamos um pouquinho de cada cultura.

  1. Quais atividades apontariam como experiências inspiradoras para empoderar a próxima geração de líderes com práticas de desenvolvimento de liderança?

Fernanda Koermandy – Conhecermos nosso próprio país, saber o que acontece não só no Movimento Bandeirante, como em outros projetos e que podem ser trabalhados como rede de apoio. Além disso, achei muito positivo as diversas maneiras de estimular a interação de participantes entre hubs. Na minha opinião o que mais empodera é a possibilidade de abrirmos os olhos, ouvidos e principalmente a mente em relação a novas conexões e o quanto nosso impacto tem o poder de ser ainda maior através disso.

Fernanda Tasca – Primeiramente a reflexão, o buscar o conhecimento, devemos estar atentos as coisas que acontecem ao nosso redor e qual impacto isto terá no agora e no futuro, saber escutar e poder discutir de forma a realmente acrescentar e não destruir uma ideia que não seja a mesma que a forma que penso.

O momento em que visitamos a comunidade e nos foi apresentado o projeto ‘Kantaya’, foi uma momento de muita inspiração, pois onde antes as crianças e jovens tinham baixa adesão escolar e poucas chegavam a um ensino de qualidade hoje com apoio da comunidade e dos pais o projeto que trata de um reforço de contra turno e que não somente trata de questões escolares como também de sonhos e empoderamento de uma comunidade, antes, as margens da sociedade, de poder buscar sonhos maiores e alcançar os objetivos.

Isabela Caldas – Dentro do seminário tivemos muitas discussões, conversas e dinâmicas. Mas nada foi tão prático quanto a nossa conexão com a comunidade onde fizemos um trabalho voluntário muito inspirador. Fomos até o Distrito Provincial de Ventanilla, uma região de imigrantes onde os índices educacionais são baixíssimos e a grande maioria das mulheres não termina nem o ensino fundamental. Lá nós aplicamos com elas o projeto Free Being Me (Livre Para Ser Eu Mesmo), para cerca de 30 menininhas vindas dessa comunidade, elas amaram e se divertiram muito.

  1. O Seminário ofereceu algum tipo de apoio para os participantes e suas Organizações Membros? Se sim, quais oportunidades foram criadas para a FBB neste evento? Existe algum projeto de continuidade para que, cada participante do JLS trabalhe com sua Associação para capacitar ao menos 100 jovens Bandeirantes? Fale-nos um pouco sobre as ideias e propostas.

Fernanda Koermandy – Além de uma bolsa para auxílio na cota do evento, houve interação via aplicativos antes do evento acontecer. Essa interação estimulava com que os participantes estivessem mais preparados para o seminário. Recebemos estímulo para elaborarmos um projeto para ser aplicado em nosso país, com tema a ser definido por nós mesmas, porém que de certa contribua para a ODS5, Igualdade de Gênero.

Definimos entre as participantes da delegação brasileira que o projeto dos três Estados, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo, seria em conjunto, de forma que poderia beneficiar ainda mais pessoas e de outros Estados que não estiveram presentes do evento, portanto, será um projeto Nacional. O projeto ainda está em discussão para ajustes finais, porém temos atividades experimentais previstas já para o início de 2020. Com essas atividades, mais alguns detalhes de nosso projeto serão definidos, além de uma formação de equipe de apoiadores que iremos convidar para fazer parte aos demais Estados com MB atuante em nosso país.

Fernanda Tasca – Com o novo modelo do seminário, de ocorrer em 18 países, foram criados muitas oportunidades de podermos enviar um grande número de participantes para o JLS e de diferentes regiões o que engrandece a troca também entre nós. Antes do seminário também fomos estimuladas a trocar informações, por meio de um app, com todas as participantes e estreitar laços com participantes de outros países e que jamais conheceríamos se não fosse por essa troca, o que ocorreu também nas conversas por chat online durante o JLS.

Definimos uma ideia base para o projeto, mas entre os três estados participantes (RS, SC e SP), ainda estamos discutindo ajustes e qual a melhor forma de aplicarmos para abranger todos os Bandeirantes do país.

Isabela Caldas – Houve a oportunidade de aplicar para uma bolsa auxílio tanto de viagem quanto da cota do evento, para que todas tivessem a oportunidade de ir. Para a nossa volta, nos comprometemos em montar um projeto que impacte no mínimo 100 jovens Bandeirantes meninas onde temos que desenvolver os mindsets de liderança com elas, fazer elas se sentirem empoderadas e representadas pela WAGGGS.

  1. Quais experiências e aprendizados do SJL vocês levarão para a vida?

Fernanda Koermandy – Conexões com pessoas e projetos distantes e, é claro, a importância de criarmos relações e engajamento em nossa própria comunidade.

Fernanda Tasca – A importância de não desistir e de que quando queremos muito algo e lutamos por isso, alcançamos, e contando com o apoio de pessoas que torcem por nós toda dificuldade vira um desafio. A conexão com pessoas e a troca cultural sempre é uma forma de vivenciarmos a realidade do outro e de podermos visualizar as coisas de maneira diferente, com outros olhos.

Isabela Caldas – Sem sombra de dúvida as amizades. Lá eu conheci pessoas incríveis que compartilharam histórias e perspectivas lindas com a gente. Foi uma experiência inesquecível.

  1. Foram divulgados a data e o país que será realizada a próxima edição do Juliette Low?

Não foi divulgada uma data, mas o evento ocorre a cada três anos. Com essa edição diferenciada, a WAGGGS avaliará a experiência de realizar o SJL em vários Hubs ao mesmo tempo para definir o formato e onde será feito a próxima edição. Mas nós, delegadas representantes desta edição, temos um presente para os participantes do Brasil que participarem do próximo seminário.

  1. Que mensagem vocês deixariam aos jovens que desejam participar da próxima edição do Juliette Low e ter uma experiência internacional como esta?

Fernanda Koermandy – Estejam abertos para participar dos eventos promovidos pela WAGGGS! Eu mesma até pouco tempo atrás não me imaginava tornando possível estar em um evento internacional, desse porte. Foi muito positivo e tenho certeza que muitos frutos aos aprendizados que tivemos, estão por vir.

Fernanda Tasca – Dedicação em primeiro lugar. Vivenciem suas experiências absorvam tudo que puderem no seu local e troquem ideias em atividades nacionais, fiquem atentos aos editais lançados pela WAGGGS e se inscrevam, não deixem nenhuma oportunidade passar, por mais desafiadora que pareça e me ofereço para qualquer desabafo ou dúvida sobre qualquer coisa. Foi uma experiência de vida e com certeza retornei com uma visão bem diferenciada e com amigas que levarei para a vida.

Isabella Caldas – A mensagem que eu gostaria de deixar é: participem! Corram atrás! Graças a WAGGGS e a FBB, todas temos a oportunidade de ter uma experiência maravilhosa como essa, uma verdadeira divisora de águas. Se esforcem e corram atrás das suas progressões, vale a pena.

NOSSAS DELEGADAS:

Fernanda Koermandy – Coordenadora do Ramo Ciranda no Núcleo Bandeirante Bororos/SP e Monitora de Expansão no Estado de São Paulo

Fernanda Tasca – Coordenadora do Ramo Ciranda no Núcleo Bandeirante Anita Garibaldi/RS e Auxiliar de Comunicação no Estado do Rio Grande do Sul

Isabella Caldas – Coordenadora do Ramo B2 no Núcleo Bandeirante Gaia/SC

  • Compartilhe:
Movimento Bandeirante

Post anterior

FBB e WAGGGS presentes no Fórum Mundial de Educação Não Formal
13 de dezembro de 2019

Próximo post

Expediente do Escritório Nacional neste fim de ano
18 de dezembro de 2019

Você também pode gostar

  • destaque-semana-orgulho-vermelho
    Vem aí a Semana do Orgulho Vermelho
    5 maio, 2022
  • parceria-institucional-fbb-ueb-2-1536×1018-2
    Movimento Bandeirante Brasil e Escoteiros do Brasil assinam termo de cooperação técnica
    22 fevereiro, 2022
  • seu-mundo-sua-voz
    Movimento Bandeirante lança o Projeto Seu Mundo, Sua Voz no Brasil
    28 outubro, 2021

Deixe uma resposta Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

  • Quem Somos
  • No Brasil
  • Blog
  • Contato

FALE CONOSCO

      contato@bandeirantes.org.br

      + 55 21 2240-9220

                     Sede Nacional
Avenida Marechal Câmara, 186, 3º andar – Centro
Rio de Janeiro, RJ CEP 20020-080

O Movimento Bandeirante é, no país, a única organização membro representante da Associação Mundial de Bandeirantes (WAGGGS), que congrega mais de 10 milhões de crianças e jovens em 150 países.

 Fique por dentro de tudo o que acontece no MB

Inscreva-se

© Todos os direitos reservados. | Criação e desenvolvimento Agência 4tuna